
“Hei, hei, hei, sou eu,
seu amigo Bernardo.” Os
olhos de Lívia foram voltando ao normal, as unhas diminuíram e como por encanto
ela desapareceu em frente aos olhos de Bernardo. Apenas seu perfume permanecia
no ar.
Os acontecimentos dos últimos dias o estavam deixando
atordoado. Voltou para a oficina, mas não conseguiu mais concentrar-se nas
motos. Ligou seu computador e foi pesquisar mais sobre gatos.
Na mitologia nórdica, a deusa Freya, a qual possui uma carruagem puxada por dois gatos, que representavam as qualidades da deusa: a fertilidade e a ferocidade. Esses gatos exibiam as facetas do gato doméstico, ao mesmo tempo afetuosos, ternos e ferozes. Os templos pagãos da região nórdica eram frequentemente adornados com imagens de gatos.
Bernardo continuava perplexo com as coisas que descobria em sua pesquisa. Enquanto isso,
Lívia andava pelas ruas de Santos desorientada.
Passava pelas pessoas e ninguém podia notá-la. A fome e a sede lhe consumiam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário