“Matar... eu não sou capaz de matar ninguém! Disse Lívia ao velho. “Não foi isso que eu vi ontem à noite,
quando você pulou sobre aquele homem como uma verdadeira predadora, que agora
você é. A propósito, deixe eu me apresentar. Sou Cirus, de um clã Dinamarquês
de felinos, descendente direto de Freya.” Lívia estava atônita. “Quem é Freya? E onde eu entro nessa
história? Você é uma alucinação?” Cirus deu um sorriso com o canto da boca.
“Não querida, isso não é uma alucinação.
Você foi escolhida por suas características para receber os poderes de Freya. É
leal aos seus princípios, disposta a lutar até a morte contra injustiças, é ágil,
forte, bela, sedutora e mortal, como pudemos ver. Sua missão é exterminar os
lobos, nossos inimigos naturais, antes que eles acabem definitivamente conosco.
Você foi escolhida também por sua fertilidade, para trazer ao mundo um
descendente de Freya e garantir que nossa raça não seja dizimada. Eu sou o
último descendente de Freya.”
Nesse momento o interfone tocou. “Lívia, somos nós, Bê e Raquel, abra aí!” Assim
que Lívia desligou o interfone Cirus havia sumido, e o perfume sumido junto com
ele.
“Viemos porque estamos preocupados com você. Não atende o telefone
durante o dia, parece que dorme o dia inteiro. Além disso, estamos intrigados:
o corpo do estuprador foi achado hoje boiando no mar. Como você sabia que ele
não iria mais atacar ninguém? Você viu alguém mata-lo? Disseram que o corpo
dele foi encontrado com o pescoço dilacerado.” Quando chegaram bem próximos
à Lívia os pelos do corpo dela se eriçaram. Bernardo e Raquel perceberam e
Lívia sentiu-se constrangida. “Acho que
estou ficando gripada, me deu um arrepio do nada.”
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